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Sempre gostei muito de fazer roteiros de viagens, e inclusive fazia para amigos que pediam (isso quando não mandava o roteiro feito para a minha própria viagem, de alguns meses passados). Eu me divertia conhecendo mais sobre diferentes lugares e imaginando como seria ao chegar lá.

 

“What a great trip! And I’m not even there yet” é o nome de um artigo, publicado no New York Times, relatando dados de uma pesquisa de psicologia que afirma que as pessoas podem ficar muito felizes, ou até mais felizes do que com a viagem em si, apenas planejando, pesquisando e esperando uma viagem. Isso porque a empolgação de planejar, contar para os amigos e se imaginar no tal lugar, são únicos, como sonhos individuais, e não podem ser tirados de você. Mesmo depois de uma viagem ruim, ou não tão boa quanto o esperado, toda a preparação antecipada e a felicidade causada por ela, não mudam.

 

É fundamental toda a pesquisa e imersão cultural relacionada ao destino de viagem, é como uma lição de casa, e o melhor é quando a lição é bem feita. O roteiro para o projeto Trippers é extremamente complexo, detalhado e longo, devido ao número de países e cidades que passaremos. Diferente de uma viagem feita para UM destino (exemplo: viagem à Nova Iorque) onde você procura uma hospedagem, diversos lugares para conhecer, calcula a média de preços e quanto será destinado para cada coisa (hospedagem + alimentação + lazer + compras), quando você vai para mais de um destino, tudo isso já começa a dar mais trabalho. No nosso caso, serão 46 cidades em 4 países, e aí você pensa: 4 câmbios diferentes, 4 preços diferentes de gasolina, 46 hospedagens, 46 cidades para conhecer e pesquisar pontos turísticos (em média: 5 lugares em cidades pequenas e 15 em cidades grandes), e é nesse momento que você já começa a ter milhões de folhas de planejamento. Muitas pessoa não tem paciência ou simplesmente não gostam de fazer roteiros, de pesquisar pontos turísticos e lugares além dos “tradicionais” para se visitar. Além disso, muitas pessoas preferem chegar em um lugar e conhecer tudo quase que “naturalmente”, ou não fazem roteiros por não terem tempo (esse tipo de roteiro detalhado demanda MUITO tempo). Não existe fórmula ou jeito certo e errado para viajar, mas a verdade é que sem esse roteiro detalhado, o projeto Trippers nunca existiria.

 

Para podermos ir à todos os lugares que queremos, foi preciso pesquisar muito sobre cada um deles. Com todas as nossas economias feitas, era só calcular: tempo x dinheiro. Basicamente, tempo temos de sobra, então precisávamos saber quanto dinheiro seria necessário em cada lugar, isso nos diria até onde poderíamos ir. Depois de muita pesquisa, calculamos cada uma das hospedagens (sim, de cada cidade), toda a gasolina a partir das distâncias e fizemos um cálculo básico: tempo x alimentação. Não gostaríamos de ser surpreendidos de maneira que, chegando na cidade “X”, a hospedagem seria muito cara, ou nem acharíamos lugar para dormir. Algumas pessoas não se importam de chegar na cidade e procurar onde ficar, mas, no nosso caso, poderia não dar certo, e considero perda de tempo e, possivelmente, de dinheiro. Ainda incluímos mais alguns itens no planejamento, como: pedágios, já que vamos de carro; papelada referente a seguros (tanto o do carro, incluindo a carta verde -para quem não sabe, é o seguro obrigatório para carros circularem nos países do Mercosul e Chile-, nosso seguro pessoal de viagem, e o seguro dos equipamentos fotográficos). Os investimentos com itens iniciais necessários também estão inclusos, como o rack e o bagageiro de teto do carro, as cadeiras e mesas dobráveis para camping, sacos de dormir e uma barraca nova. Além disso, preferimos planejar e tentar prever o máximo de gastos, mesmo sabendo que existe um gap entre planejamento e realidade.

 

Antecipar algumas coisas, como afirma a pesquisa, em vez de ser estressante, pode ser muito bom e te deixar mais feliz por dias, até que o planejado de fato aconteça. Não estamos falando só de viagens, mas se você começa a planejar uma ida à uma parque ou à um restaurante que tem aquele prato especial que você adora, alguns dias antes de ir, você automaticamente começa a construir expectativas positivas em relação ao futuro.

 

Faltam alguns dias para cairmos na estrada e o conselho que vou seguir é uma citação à pesquisa: Professor Dunn said: “So go ahead and assume it’s going to be wonderful”.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

#3 Planejar pra quê?

Maria Cecília Manochio. Só de fato existe quando donnuts saem do forno. Publicitária por formação, roteirista e videomaker desde que veio o primeiro molar. Vive entre rolos de filme, vê sorvetes em chifres de unicórnios e viaja o mundo inteiro em cada noite de sonhos. Ainda vai em um show do Blink-182, mesmo que custe mais do que dois potes de moedas de chocolate.

 

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